O inconsciente retém memórias que afetam nossas atitudes; saiba como

Você já experimentou uma paixão arrebatadora? Já sentiu uma profunda antipatia por alguém que acabou de conhecer? Ou teve um sonho estranho, assustador e, aparentemente, sem pé nem cabeça? Pois a noção teórica do inconsciente nasceu justamente da percepção de que, em alguns casos, nossas ações e sentimentos não são guiados apenas pela razão, ou pelo consciente.
“Todos nós temos desejos, temores, ideias preconcebidas que não sabemos exatamente de onde vêm, que não foram escolhas nossas e que simplesmente se manifestam”, afirma o psiquiatra e psicanalista Oswaldo Ferreira Leite Netto, diretor do serviço de psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Netto explica que fatores inconscientes atuam sobre nossa vida psíquica o tempo todo, quer estejamos dormindo, quer acordados.
As teorias do neurologista austríaco Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise, ainda são referenciais importantes para os estudos do inconsciente. Freud já defendia que apenas uma pequena fração das nossas memórias encontra-se ativada, demarcando os limites da consciência. Todas as demais estão em estado latente, ou seja, escondidas. “Freud representa essa ideia usando a metáfora do iceberg como um modelo da mente, onde a maior parte está submersa. A atividade mental consciente corresponde apenas ao topo visível”
Boa parte dos nossos hábitos do dia a dia são inconscientes, ainda que sejam iniciados de maneira voluntária. Assim, uma vez que tenhamos aprendido a andar, guardamos aquele conhecimento e não precisamos mais pensar sobre ele a cada vez que caminhamos. Outras lembranças ficam no nível do inconsciente simplesmente porque não julgamos que sejam tão relevantes. Por último, residem no inconsciente memórias de experiências que vivemos, mas que, por algum motivo, insistimos em reprimir.
Fonte: Uol
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